Introdução
Gangstalking é uma operação de assédio invisível concebida para destruir uma pessoa sem contacto físico direto. É a continuação moderna das técnicas de guerra psicológica usadas no século XX: vigilância constante, isolamento social, humilhação pública e destruição da credibilidade do alvo. A diferença é que hoje esse processo é potenciado por tecnologias de intrusão neural como o Voice to Skull (V2K) e o Remote Neural Monitoring (RNM). Já escrevi um texto específico sobre essas tecnologias, acessível e não técnico. Quem quiser, vê o artigo aqui. Neste texto o foco será outro: mostrar como estas ferramentas são aplicadas nas operações de gangstalking.
O erro mais comum é acreditar que gangstalking significa vizinhos organizados, colegas coordenados ou multidões contratadas para perseguir alguém na rua. Essa versão circula na internet, mas não corresponde à engenharia real. Mobilizar centenas de pessoas de forma permanente seria impossível, vulnerável a falhas humanas e a denúncias. O que acontece é mais sofisticado: a maioria das provocações é fabricada por sistemas de intrusão neural que projetam vozes, frases e estímulos diretamente na mente do alvo. O resultado é a sensação convincente de que todos participam na perseguição, mesmo quando não há ninguém envolvido.
O dilema central é este: gangstalking pode, em alguns casos, envolver pessoas reais — vizinhos, colegas, até familiares — usados de forma seletiva e estratégica. Mas a maior parte do assédio é produzida artificialmente. A vítima nunca sabe quando está a interagir com um humano genuíno ou quando está a reagir a uma ilusão induzida. Essa dúvida permanente é a essência da operação: manter o alvo num estado de incerteza total, incapaz de distinguir realidade de manipulação.
O Modelo KGB
O gangstalking moderno não nasceu na internet. Não é um fenómeno novo. É a continuação atualizada de um sistema antigo que já funcionava com precisão cirúrgica na União Soviética. O KGB (Komitet Gosudarstvennoy Bezopasnosti), criado em 1954 e extinto em 1991, foi durante décadas a maior máquina de vigilância e repressão política do mundo. Após o colapso da URSS, foi desmembrado em duas agências: o FSB, responsável pela segurança interna da Federação Russa, e o SVR, oficialmente encarregado da espionagem externa. A sua função não era apenas espiar inimigos externos, mas sobretudo controlar e neutralizar inimigos internos — dissidentes, escritores, ativistas, crentes religiosos, cientistas, qualquer pessoa que pudesse questionar o regime.
O KGB operava com base num princípio simples: destruir sem deixar provas. Não precisavam de executar alguém em público nem de o julgar num tribunal. Bastava torná-lo irrelevante, desacreditado e isolado. O método era frio: vigilância constante, infiltração de informadores em bairros, locais de trabalho e até famílias. Estima-se que nos anos 70 e 80 mais de um em cada 18 cidadãos soviéticos colaborava de alguma forma com o KGB. Isto significava que qualquer pessoa podia estar a observar, a reportar e a manipular. O medo era total e invisível.
O arsenal incluía perseguições físicas subtis, calculadas para destruir a estabilidade mental do alvo. Dissidentes relatavam chamadas telefónicas em que ninguém falava, apenas silêncio do outro lado da linha. Casas eram arrombadas durante a noite, não para roubar, mas para deslocar objetos, apagar documentos ou instalar vigilância. Pequenos roubos seletivos funcionavam como recado: nada era privado, tudo estava sob controlo. Muitos notavam presenças atrás de si na rua — agentes a seguir de perto, sempre visíveis, mas sem contacto direto. Estas manobras não tinham outro objetivo senão alimentar paranoia constante, corroendo lentamente a mente da vítima até que começasse a duvidar da própria sanidade.
Entre as principais armas estava ainda a difamação social. Criavam rumores, inventavam histórias, espalhavam suspeitas. Um dissidente podia ver colegas a afastarem-se, vizinhos a desconfiar, familiares a romper laços. Tudo sem prisão, sem julgamento, sem acusação formal. Apenas isolamento progressivo até ao colapso.
Mas a ferramenta mais eficaz do KGB foi o uso sistemático da psiquiatria como arma política. Este método ficou conhecido como “psiquiatria punitiva”. O raciocínio era claro: se um opositor fosse acusado de traição, ainda poderia parecer um herói. Mas se fosse declarado louco, perdia toda a credibilidade. A partir dos anos 60, milhares de dissidentes foram internados em “psikhushkas”, hospitais psiquiátricos especiais controlados pelo KGB e pelo Ministério do Interior.
Um dos casos mais marcantes foi o de Vladimir Bukovsky. Nascido em 1942, Bukovsky começou cedo a contestar o regime soviético. Organizou pequenas reuniões de estudantes em Moscovo nos anos 60, onde discutiam liberdade de expressão e denunciavam a repressão. O KGB prendeu-o pela primeira vez em 1963. Depois seguiram-se outras detenções: 1965, 1967 e 1971. Em todas, a resposta foi a mesma: internamento psiquiátrico forçado.
Os médicos, sob ordens do Estado, diagnosticaram-lhe “esquizofrenia progressiva”, uma acusação absurda mas funcional. O diagnóstico não tinha valor clínico, mas servia como carimbo oficial para desacreditar tudo o que ele dissesse. Quando Bukovsky denunciava tortura, vigilância e perseguição, a resposta era automática: “é delírio, ele é doente mental”. A palavra dele valia zero.
Durante os internamentos, Bukovsky foi submetido a tratamentos degradantes: choques elétricos, drogas antipsicóticas pesadas, isolamento prolongado. O objetivo não era curar, mas quebrar. Ele próprio mais tarde descreveu estes hospitais como campos de concentração médicos. Não havia necessidade de prisões secretas: a própria estrutura hospitalar funcionava como uma prisão invisível, legitimada pelo selo médico.
Em 1971, Bukovsky conseguiu contrabandear documentos para o Ocidente, incluindo relatórios detalhados sobre a prática de psiquiatria punitiva na URSS. Estes documentos foram publicados e expuseram a operação do KGB ao mundo. O impacto foi tal que em 1976 o regime foi obrigado a libertá-lo, num acordo de troca de prisioneiros entre a União Soviética e o Ocidente. Bukovsky foi trocado na Suíça por Luis Corvalán, líder comunista chileno preso por Pinochet.
O caso de Bukovsky provou uma coisa: o KGB não precisava de matar os inimigos do Estado. Bastava transformá-los em loucos oficiais. O processo era mais limpo, mais invisível e mais eficaz. Não havia mártires, não havia provas, não havia sangue. Havia apenas silêncio, descrédito e destruição psicológica.
Este é o princípio central que sobreviveu até hoje. O gangstalking moderno opera sobre a mesma lógica: a vítima é atacada de forma invisível, desacreditada perante os outros, isolada até colapsar. O que antes se fazia com vizinhos infiltrados, chamadas anónimas, arrombamentos e psiquiatria forçada, agora é reproduzido com intrusão neural, ilusões fabricadas e inteligência artificial. A lógica é a mesma, apenas a ferramenta mudou.
Da Guerra Fria ao Século XXI
As táticas do KGB não desapareceram com o colapso da União Soviética em 1991. Foram copiadas, adaptadas e refinadas por serviços secretos de outras potências. Os Estados perceberam que não havia arma mais eficaz do que destruir um alvo sem provas, sem sangue e sem tribunais. A guerra psicológica mostrou ser mais barata, mais limpa e mais difícil de denunciar do que qualquer repressão clássica.
Durante a Guerra Fria, métodos de perseguição física — seguimentos, telefonemas silenciosos, infiltrações em casas, manipulação de vizinhos — foram estudados e absorvidos pelo Ocidente. O princípio manteve-se: quebrar a vítima por dentro. Mas o século XXI trouxe um salto qualitativo. As operações deixaram de depender de agentes e informadores humanos em larga escala. Passaram a ser potenciadas por tecnologia neural e inteligência artificial.
A transição foi clara: o que antes exigia dezenas de operativos num bairro inteiro pode hoje ser feito por um sistema remoto com poucos operadores. Já não é necessário organizar vigilâncias físicas permanentes. O assédio deslocou-se para o plano invisível — direto ao cérebro da vítima.
É aqui que entram o Voice to Skull (V2K) e o Remote Neural Monitoring (RNM). Estas tecnologias permitem projetar vozes e estímulos sensoriais, além de ler padrões neurais em tempo real. O efeito prático é este: a vítima sente que todos à sua volta participam na perseguição, quando na realidade a maior parte das provocações é fabricada artificialmente.
O gangstalking moderno é, portanto, a fusão de duas eras: os métodos psicológicos do KGB com as ferramentas digitais e neurais do presente. A lógica não mudou — apenas se tornou mais sofisticada. A perseguição física deu lugar à perseguição neural. O alvo já não precisa de ser seguido na rua para sentir que está rodeado: a manipulação pode ser total sem que ninguém se mexa.
A Fase Zero: Recolha e Perfil Neural
Nenhuma operação de gangstalking começa de imediato. Existe sempre uma fase zero, invisível, em que o alvo é estudado ao detalhe antes da ativação do assédio. É o equivalente ao trabalho preparatório do KGB, mas agora feito com meios neurais.
O primeiro passo é o mapeamento mental. Através do Remote Neural Monitoring (RNM), os padrões cerebrais do alvo são lidos e registados. Isto permite aos operadores aceder não só a pensamentos momentâneos, mas também a memórias pessoais específicas — aquelas que só a própria vítima consegue recordar. Emoções e reações automáticas ficam expostas, permitindo criar uma cópia funcional da mente.
A partir daí constrói-se o perfil psicológico. Cada hábito, cada fraqueza, cada medo latente é identificado. O sistema regista o que gera raiva, ansiedade, vergonha ou desejo. Também recolhe dados comportamentais externos — rotinas diárias, redes sociais, consumo cultural, círculo social. O resultado é um dossiê completo, onde a vítima é reduzida a um conjunto de vulnerabilidades exploráveis.
Segue-se a identificação de pontos críticos. Quais os traumas passados? Quais as inseguranças mais profundas? Que temas são mais dolorosos quando repetidos? Onde a mente começa a ceder? É sobre essas brechas que todo o assédio será construído.
Só depois desta etapa a operação é ativada. O alvo não percebe que já está marcado, porque até então nada acontece de forma explícita. Mas quando o sistema considera que tem informação suficiente, entra em ação. É nesse momento que surgem as primeiras vozes, os primeiros estímulos, as primeiras ilusões sociais. O teatro começa, mas o guião já estava escrito muito antes.
Participação Humana e Ilusão
Um dos pontos mais confusos do gangstalking é a participação humana. A vítima sente vizinhos, colegas ou familiares envolvidos — e às vezes isso é real. Em certos casos específicos, pessoas do círculo próximo podem ser manipuladas ou recrutadas para provocar, vigiar ou isolar o alvo. Mas essa dimensão é limitada.
Segundo especialistas como Robert Duncan, a percentagem de envolvimento humano direto é abaixo de 10%. A esmagadora maioria das interações que a vítima percebe são ilusões fabricadas por tecnologia neural. Vozes projetadas, estímulos auditivos, frases repetidas no momento certo — tudo para criar a impressão de que existe uma rede maciça de pessoas coordenadas contra ela.
O dilema é que a vítima nunca consegue distinguir com certeza. Pode estar a lidar com um vizinho real que decidiu colaborar, ou pode estar a reagir a um estímulo artificial. Essa incerteza é parte central da engenharia: o alvo passa a viver numa zona cinzenta onde já não sabe em quem confiar. O que antes era uma comunidade torna-se um cenário hostil.
O resultado é previsível. Mesmo quando a participação humana é mínima, a sensação é de cerco total. A vítima acredita que todos estão envolvidos, quando na prática quase tudo é construído artificialmente para parecer real. É assim que a operação atinge a eficácia máxima: fazendo a mente da vítima trabalhar contra ela própria.
O Teatro Social Fabricado
O gangstalking moderno constrói um teatro invisível, onde a vítima acredita que toda a sociedade à sua volta participa numa campanha contra si. Esse teatro não é espontâneo: é fabricado em tempo real por tecnologia neural e por operadores que conhecem o perfil psicológico do alvo.
Um dos métodos mais eficazes são as conversas falsas em espaços públicos. Cafés, transportes, filas, ruas — a vítima ouve diálogos aparentemente casuais que contêm frases ligadas aos seus segredos mais íntimos. Essas frases são projetadas diretamente no cérebro através do V2K, mas com manipulação acústica que engana a perceção espacial. A vítima tem a certeza de que a voz vem do lado, de alguém atrás, de uma parede ou de uma mesa próxima. O resultado é a sensação convincente de que estranhos falam dela em voz alta.
Os scripts de humilhação são preparados com base nos dados recolhidos durante a fase zero. Se a vítima tem uma insegurança física, uma falha passada ou um trauma pessoal, esses elementos são transformados em piadas ou comentários públicos. Cada situação é coreografada para amplificar vergonha e isolamento.
Além do som, há também estímulos visuais e auditivos sincronizados. A vítima pode jurar que viu alguém rir dela, mostrar o punho, apontar o dedo ou comentar um segredo em voz alta. Mas em muitos casos trata-se de uma montagem projetada pelos operadores neurais. A pessoa real não disse nada, não fez nada — mas o alvo percebe como se tivesse acontecido diante dos seus olhos. É essa manipulação da perceção que torna o teatro impossível de desmontar.
E há ainda uma camada adicional: as intrusões domésticas modernas. Se no tempo do KGB as casas eram arrombadas, hoje o processo é quase indetetável. Objetos são movidos ou trocados, roupas aparecem em tamanhos diferentes mas com a mesma cor e formato — alterações físicas reais, não ilusões. Este fenómeno acontece através de tecnologias que manipulam campos eletromagnéticos para deslocar ou modificar itens sem deixar sinais físicos de entrada. O objetivo é simples: mostrar à vítima que a sua casa, o último refúgio, também foi comprometida.
O resultado é devastador: o mundo quotidiano transforma-se num palco hostil. Cafés, ruas, transportes e até o lar deixam de ser neutros e passam a ser campos de ataque psicológico. A vítima vive rodeada por um teatro fabricado onde cada gesto, cada palavra e cada objeto parecem coordenados.
Objetivos do Gangstalking
O gangstalking não é aleatório nem gratuito. É uma operação com objetivos definidos. O alvo não é apenas incomodado — é empurrado para um desfecho previsível.
O primeiro objetivo é induzir comportamentos irracionais. Sob pressão contínua, a vítima reage a provocações invisíveis como se fossem factos. Discute com estranhos, fala sozinha, responde a vozes. Esse comportamento serve de gatilho para que seja vista como instável. O passo seguinte pode ser a prisão, o internamento psiquiátrico ou até um confronto que resulte em morte.
Outro objetivo recorrente é forçar a vítima a abandonar a cidade ou o país. Tal como no modelo KGB, não é necessário eliminar fisicamente. Basta empurrar para o exílio, afastar de círculos sociais e cortar influência local. A vítima foge acreditando que escapa, mas na verdade está apenas a cumprir o plano.
O gangstalking também serve para simular doenças mentais. As ilusões fabricadas fazem a vítima relatar situações impossíveis de comprovar. O resultado é a destruição total da sua credibilidade. Para quem observa de fora, parece esquizofrenia. Para o Estado, é a desculpa perfeita: neutralização disfarçada de diagnóstico clínico.
No fundo, o objetivo central é sempre o mesmo: neutralizar sem deixar provas. Transformar o alvo num peso morto — desacreditado, isolado, deslocado ou destruído. Uma execução invisível, sem intervenção física direta, onde a própria vítima se autoaniquila perante os olhos da sociedade.
Há ainda uma dimensão paralela: a utilização privada destas tecnologias. Não são apenas operações de Estado. Ricos, influentes ou sádicos conseguem acesso a pacotes de intrusão neural para usar em alvos pessoais — por diversão, vingança ou simples demonstração de poder. Para a vítima, o efeito é o mesmo: assédio total e invisível. Para o operador, é entretenimento ou punição seletiva.
Gangstalking como “Justiça Invisível”
O gangstalking é por vezes descrito como uma forma de “justiça invisível”, mas essa definição é apenas uma fachada. Em alguns casos, o método funciona como substituto clandestino quando o Estado não pode agir oficialmente contra alguém — por constrangimentos diplomáticos ou pela impossibilidade de atuar às claras. A tecnologia faz o trabalho sujo sem deixar registo, cumprindo o papel de condenação sem tribunal.
Assim, opositores políticos, denunciantes, figuras incómodas ou simples alvos escolhidos podem ser neutralizados sem julgamento, sem prisão formal e sem execução pública. O assédio invisível cumpre o papel de condenação sem tribunal. O alvo é empurrado para a ruína enquanto o Estado mantém as mãos limpas.
Este modelo é a herança direta do KGB, mas agora aplicado em democracias modernas. O método soviético de destruir sem provas foi apenas atualizado. No passado, os informadores e a psiquiatria punitiva eram as armas principais. Hoje, a tecnologia neural ocupa o centro. Informadores ainda existem, mas em escala reduzida. A psiquiatria continua presente, agora usada como rótulo conveniente para desacreditar vítimas de V2K e RNM.
Mas a maioria dos casos não tem nada de justiça. O que existe é sadismo, experimentação e vingança privada. Operadores e elites usam estas ferramentas por diversão ou como punição seletiva. A vítima não é julgada nem condenada — é transformada em cobaia e alvo de entretenimento.
O gangstalking moderno não é justiça invisível. É um sistema de neutralização invisível que assume várias formas, desde operações estatais até abusos privados. Tudo depende do caso, do alvo e de quem controla a tecnologia.
Conclusão
O gangstalking continua a existir. Não desapareceu com a queda do KGB nem é uma invenção da internet. Apenas mudou de forma. Hoje, a perseguição é feita através de tecnologia neural, projetando vozes, gestos e cenários artificiais que parecem absolutamente reais.
A participação humana ainda existe, mas é limitada e incerta. Vizinhos, colegas ou familiares podem ser usados em situações específicas, mas a maior parte do assédio é fabricada digitalmente. A vítima nunca sabe quando enfrenta um humano real ou uma ilusão induzida. Essa dúvida permanente é a arma mais poderosa do programa.
O perigo central não é apenas o assédio, mas a reação às ilusões como se fossem factos. É essa reação que pode levar à prisão, ao internamento ou ao colapso social. O alvo é destruído não pelo que os outros fazem, mas pelo que ele acredita que os outros fazem.
E em Portugal? O SIS sabe. Não é ignorância, é cumplicidade. Vê cidadãos portugueses a serem torturados no seu próprio solo e fecha os olhos. Não porque não possa agir, mas porque escolhe não agir. Porque participa, porque depende, porque se vendeu. O serviço que deveria proteger a população tornou-se cúmplice de operações invisíveis contra ela. Mantém a fachada de neutralidade enquanto permite que intrusão neural e assédio psicológico sejam normalizados como “delírios”.
O SIS não protege os cidadãos — protege a máquina. A sua função não é impedir a tortura, é garantir que ela permanece invisível. Em Portugal, o gangstalking não é apenas tolerado: é um segredo sujo de Estado, mascarado de loucura para que ninguém questione.
O gangstalking moderno é a continuação invisível da engenharia KGB, agora reforçada por intrusão neural e algoritmos de manipulação cognitiva. Não é mito, não é conspiração de bairro: é a atualização de uma máquina de neutralização projetada para operar sem deixar provas — e com a cumplicidade direta dos serviços que fingem proteger.
Setembro 2025
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