Quando os portugueses têm razão

É possível não gostar dos portugueses e, ainda assim, reconhecer uma coisa: neste assunto específico, os tugas têm razão. O Estado e o governo português abriram as portas a milhares de imigrantes sem estratégia, sem triagem cultural e sem qualquer plano real de integração. O resultado já não se limita a Lisboa — estendeu-se a todo o país. Estes problemas são hoje visíveis em cidades como Braga, Faro, Coimbra, Setúbal ou Gaia, e também em bairros considerados tranquilos, como Alvalade, Campo de Ourique ou Benfica — zonas que, até há poucos anos, não lidavam com este tipo de impacto social. Não é justo reduzir o fenómeno à capital; comunidades oriundas da Índia, Bangladesh, Paquistão, Nepal, Afeganistão e da comunidade africana espalharam-se por todo o território e trouxeram consigo hábitos, comportamentos e formas de viver que, em muitos casos, entram em choque com as normas de convivência e os valores urbanos portugueses.

Vamos aos factos. Sim, muitos imigrantes desses países trabalham — mas trazem práticas que não se adaptam à realidade urbana portuguesa quando praticadas em massa e sem integração. Habitam 14–20 por casa; cozinham com janelas fechadas, espalhando cheiro a caril e óleo pelas escadas e paredes; lavam-se com baldes nas varandas; secam roupa por todo o lado; penduram lençóis e panos nas fachadas; acumulam lixo nas varandas; tomam banho e lavam roupa nas escadas; deixam água escorrer para zonas comuns; usam espaços comuns como se fossem privados. Estas situações repetem-se em bairros por todo o país, não só em Lisboa.

Comportamentos sociais que irritam e geram conflito:

Meter a mão no nariz em público; coçar os genitais à vista de todos; cuspir no chão; assoar o nariz com força e barulho em espaços fechados como autocarros, comboios, cafés ou elevadores, muitas vezes sem lenço e deixando muco visível ou sons repugnantes, sem qualquer noção de higiene ou respeito pelo espaço alheio; falta de higiene pessoal: não usar desodorizante, usar a mesma roupa por dias, cheiro corporal intenso dentro de transportes e elevadores; lavar louça e manipular alimentos sem condições; comer na rua e largar restos de comida e gordura por onde passam; urinar em ruas, entradas de prédios, garagens e recantos; defecar ou deixar resíduos em locais públicos isolados; não lavar o cu nem limpar com papel higiénico depois de defecar, deixando sanitas num estado repugnante; falar alto em grupo de forma contínua; gritar à porta de prédios; festas caseiras com som alto até de madrugada; ouvir música alta no metro, comboios ou transportes públicos sem auscultadores, impondo o ruído a todos à volta; cozinhar com chamas abertas em espaços impróprios, com fumos e gorduras a invadir casas vizinhas; vender alimentos em bancas sem qualquer condição sanitária; manipular comida sem luvas nem higiene mínima; lavar roupa e tomar banho em áreas comuns, deixando água e sabão nos corredores e escadas, provocando humidade, bolor e degradação; acumular lixo dentro ou em frente das portas; deixar sacos fora de horas e criar focos de infestação (baratas, ratos); usar espaços públicos como depósitos de objectos, entulho doméstico e restos de construção mal geridos; fazer churrascos ou fogueiras em varandas e telhados, com fumo constante a afetar os vizinhos; usar jardins e parques para lavar roupa ou tomar banho com baldes; formar grupos em escadas, entradas ou praças que impedem a passagem e geram intimidação; dormir em varandas, escadas ou zonas comuns por falta de espaço dentro das casas; transportar carne ou peixe cru em sacos abertos nos transportes públicos; negligenciar os filhos: crianças soltas na rua, a gritar, sujar e danificar; transformar arrecadações, garagens ou zonas técnicas em dormitórios clandestinos; criar templos ou zonas de oração improvisadas em habitações residenciais, com barulho e cheiros; usar elevadores ou halls como zonas de refeição ou convívio; recusar pagar quotas ou cumprir regras de condomínio; instalar câmaras em zonas comuns sem autorização, criando conflitos com os vizinhos; recusar aprender português ou inglês; evitar qualquer contacto com vizinhos e manter lojas ou serviços a funcionar apenas na sua língua; e, crítico e urgente: assédio e coerção a mulheres na rua — abordagens insistentes, perseguição, comentários sexuais, toques não consentidos, tentativas de contacto físico forçado ou de seguir mulheres sozinhas no espaço público — incluindo casos em transportes como o Uber, onde há relatos de comportamentos invasivos durante as viagens; tudo isto acompanhado por atitudes de desrespeito constante pelas regras básicas de convivência em sociedade.

Os imigrantes africanos, por sua vez, replicam muitos desses padrões em concentrações urbanas e áreas suburbanas: sobrelotação de casas; festas ruidosas a qualquer hora; ocupação irregular de espaços; crianças a vaguear sem supervisão; furtos e comportamentos de desrespeito pelos espaços comuns — escadas e elevadores sujos, urina nas entradas, lixo acumulado e comércio informal sem condições. Em muitos casos, o problema é também económico: falta de rendimento estável, trabalho informal e habitação precária, que tornam a manutenção do espaço impossível e normalizam comportamentos de baixo civismo.

A culpa? Primeiro, do Estado e do Governo, que permitiram entradas e regularizações sem contrapartidas claras de integração e fiscalização. Segundo, de proprietários e intermediários que lucram com subarrendamentos e sobrelotação. Terceiro, de grupos de imigrantes provenientes desses países, que não fazem o esforço mínimo de adaptação às normas básicas de convivência urbana. Não é racismo apontar padrões de comportamento que se repetem e que afetam a qualidade de vida — é apontar problemas práticos.

Portugal não é campo neutro. Se a comunidade que chega não respeita o espaço que ocupa, o resultado é degradação, perda de valor das casas, pragas, ruído permanente e ressentimento legítimo dos residentes locais. Exigir regras claras não é xenofobia — é exigir que quem vive aqui cumpra normas mínimas de civilidade. Os portugueses têm razão quando reclamam por estas coisas. A questão prática é simples: os portugueses vão exigir soluções reais ou vão deixar que o grito de ‘racismo’ — vindo de quem não quer regras — os silencie e tudo continue a piorar?

Outubro 2025

Este artigo está em português. Leia também a versão em inglês ⇒ Read in English