Bonnie Blue, actriz pornográfica inglesa nascida a 14 de Maio de 1999, actualmente com 26 anos, ganhou destaque após alegar ter tido relações sexuais com 1057 homens em apenas 12 horas. Parece absurdo? Porque é. Essa afirmação não passa de um scam — uma encenação grotesca usada como marketing, promovida pela indústria pornográfica e amplificada por algoritmos e meios de comunicação com intenções bem mais profundas.
Fisiologicamente, esse número é uma piada de mau gosto. Para alcançar essa marca, seriam necessários um homem a cada 41 segundos sem parar durante 12 horas, ou a cada 82 segundos por 24 horas — sem pausas para lubrificação, sangue, dor, exaustão ou até hemorragia. Nenhum corpo humano — especialmente o feminino — suportaria isso. O que Bonnie Blue propagou é um teatro encenado para chocar, viralizar e gerar tráfego.
Essa mentira é parte de algo maior: uma campanha de engenharia social. A comunicação social e os algoritmos não promovem isto por acaso. Existe um interesse claro em destruir o valor do feminino, implantar padrões inatingíveis de sexualidade, gerar frustração colectiva, normalizar o grotesco e romper os laços naturais entre homens e mulheres. Uma sociedade sexualmente disfuncional é frágil — fácil de manipular e de consumir pornografia em massa.
A verdade é que esses “gangbangs” com centenas de homens são falsificados nos bastidores. O número real de participantes costuma ser muito menor — dizem “100”, mas são 20 ou 30, que se vão alternando, entram várias vezes ou apenas fazem fila para parecerem mais. Muitos sequer mantêm sexo real com a actriz, limitando-se a uma penetração simbólica ou à simples presença visual na cena.
O evento é gravado ao longo de várias horas, com pausas para maquilhagem, hidratação, descanso e ajustes técnicos — e depois editado para parecer contínuo e intenso. Há uso pesado de estimulantes como Viagra, e a actriz muitas vezes nem sente envolvimento físico real — é puro teatro sexual. Em alguns casos, contam até os que apenas estiveram presentes ou ejacularam ao redor, sem qualquer penetração.
Esses números são fabricados. O maior gangbang “real” documentado foi o de Lisa Sparxxx em 2004, com 919 homens num só dia — mas mesmo esse evento tem ressalvas: repetições, pausas, penetrações incompletas e forte encenação. O número autêntico e realista de participantes num gangbang gira entre 20 e 50 no máximo. Acima disso, entra-se em território de encenação e manipulação para fins comerciais.
Bonnie Blue virou peça de propaganda. Não é apenas sobre ela, mas sobre o que querem implantar culturalmente: a ideia de que a mulher é uma máquina de sexo ilimitada, sem dor, sem trauma, sem limite físico — uma visão desumanizante que destrói a ligação emocional e humana do sexo.
Conclusão directa: o gangbang dos “1057 homens” não é sexo — é performance teatral usada como arma cultural. É wrestling pornográfico. Não querem excitar-te — querem dessensibilizar-te, desorientar-te e tornar-te impotente diante da loucura crescente. Isto não é entretenimento. É controlo mental e manipulação de massas.
Bonnie Blue não teve sexo com 1057 homens em 12 horas — nem em 24, nem em 48. É puro marketing.
Julho de 2025
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