André Ventura, líder do partido Chega, não é o herói da luta contra a corrupção que tenta vender. Pelo contrário, ele faz parte do jogo. Um jogo onde a estratégia é atacar os mais fracos — como ciganos e outras minorias — enquanto os verdadeiros criminosos continuam nas sombras.
Não é coincidência que Ventura nunca toque no assunto do Lux Frágil (Link), um centro de tráfico de droga e corrupção institucional. Ele jamais mencionará as organizações clandestinas que utilizam tecnologias como o Voice to Skull (V2K) e Remote Neural Monitoring (RNM) (Link) para torturar e manipular vítimas, sem deixar rastros. A razão? Se Ventura começasse a expor o Lux, enfrentaria uma rede de traficantes poderosos, autoridades corruptas e tecnologias militares que ninguém ousa desafiar. Ele sabe que mexer com isso significaria confrontar uma máquina de controle de poder imensa, capaz de destruir qualquer um que ouse enfrentar.
Ventura prefere atacar os alvos fáceis, os mais vulneráveis, porque sabe que pode controlá-los. Nunca irá desafiar as figuras mais poderosas do sistema, pois essas redes de poder são impenetráveis. Ele não é o oposto do sistema, ele é uma parte dele. O partido Chega não tem coragem de confrontar os verdadeiros responsáveis pela corrupção e manipulação no país. Em vez disso, ele serve como uma cortina de fumo, direcionando os olhares da população para os bodes expiatórios enquanto o sistema corrupto permanece intacto.
O Lux Frágil é apenas um exemplo claro do que Ventura e o partido Chega preferem ignorar. Eles sabem que, se começassem a falar sobre isso, estariam mexendo em algo muito maior do que qualquer discurso populista que possam articular. O Lux é apenas uma das faces desse poder invisível.
Agosto 2025
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