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Euro 2016: Teatro, Psicologia e Engenharia Social
O Euro 2016 não foi apenas futebol, foi uma peça encenada, programada ao detalhe e carregada de simbolismo político. Portugal não jogou para ser campeão, Portugal foi escrito para ser campeão. E não foi qualquer vitória: foi uma vitória fabricada para ser usada como arma psicológica. Tudo se encaixa como guião. Cristiano Ronaldo, o herói…

Quem vê demais não volta
A maioria olha para os mendigos como derrotados: gente sem disciplina, sem trabalho, sem valor. Mas essa narrativa foi construída. Nem todos os que estão na rua são assim. Muitos são apenas vítimas da miséria crua, do álcool, da droga, de doenças que lhes tiraram tudo. Mas existe outro tipo de mendigo, raro e invisível:…

Proton prepara fuga: Suíça em risco de perder a privacidade
Durante anos, a Suíça foi sinónimo de neutralidade, segredo bancário e privacidade digital. Foi ali que empresas como a Proton construíram a sua reputação com o slogan de “dados protegidos pelas leis suíças”. Mas esse cenário está a ruir. O governo suíço propôs uma revisão da lei de vigilância, conhecida como OSCPT, que ameaça destruir…

Voice to Skull e Remote Neural Monitoring são piores do que qualquer jogo de Saw
Nos filmes Saw, o terror é físico, sangrento e imediato. A vítima despera algemada a um cano num quarto sujo, paredes cobertas de ferrugem e manchas de sangue seco. A respiração é pesada, o pânico é instantâneo. Um monitor ganha vida. O boneco de rosto branco aparece em vídeo e a voz metálica dita as…

Higiene Anal e a Porquice Portuguesa
O cú não foi feito para ser esfregado com papel higiénico como se fosse madeira a lixar. Foi feito para ser lavado com água. Biologicamente, faz sentido: é uma zona de saída de fezes, não um sítio para ser “passado a seco”. E no entanto, em Portugal, continua-se a insistir na prática primitiva e pouco…

A grande fraude das discotecas para homens heterossexuais em Lisboa
Introdução A expectativa masculina: sair de casa para foder O homem heterossexual solteiro sai de casa à noite com um objetivo simples: foder. Compra a camisa nova, mete perfume, penteia o cabelo, gasta dinheiro no Uber e já leva na cabeça a ideia de que a discoteca é o lugar onde isso pode acontecer. Ele…

Quando o poder decide quem foi génio
Aqueles que um dia foram chamados de loucos por verem além do óbvio, são os mesmos que, séculos depois, a humanidade reconhece como génios. O que hoje é ridicularizado como delírio, amanhã é elevado a visão. O mecanismo é quase sempre o mesmo: primeiro és louco, depois — em alguns casos — excêntrico, mais tarde…

Passwords, 2FA e chaves físicas: Tudo já está comprometido
Introdução As pessoas ainda acreditam em segurança digital. Falam de passwords longas, gestores de passwords, 2FA por SMS, 2FA por email, 2FA por aplicações como Aegis, Authy, Google Authenticator ou Microsoft Authenticator, e até chaves físicas como a YubiKey, SoloKeys, Titan Security Key da Google, OnlyKey ou Feitian. Mas tudo isto é ilusão. Quando falamos…

De filho de Deus a peão neural: a programação de David Icke
David Vaughan Icke nasceu a 29 de abril de 1952, em Leicester, Inglaterra. Hoje tem 73 anos. Filho de família operária, o pai serviu na Royal Air Force antes de trabalhar numa fábrica de relógios, e a mãe era dona de casa. Cresceu num ambiente simples, com pouco dinheiro e muitas limitações. Desde cedo destacou-se…

André Ventura: o político que ataca os fracos, não os fortes
André Ventura, líder do partido Chega, não é o herói da luta contra a corrupção que tenta vender. Pelo contrário, ele faz parte do jogo. Um jogo onde a estratégia é atacar os mais fracos — como ciganos e outras minorias — enquanto os verdadeiros criminosos continuam nas sombras. Não é coincidência que Ventura nunca…

A fraude dos agentes de inteligência
Passei anos a observar e a analisar o mito dos agentes das organizações de inteligência. Fui atrás da imagem vendida por Hollywood — James Bond com a sua elegância, Ethan Hunt com as acrobacias impossíveis, Jason Bourne com a frieza calculista. A promessa era sempre a mesma: agentes com classe, tecnologia futurista e movimentos executados…

Chat Control: A legalização daquilo que já existe
Em outubro de 2025, a União Europeia vai votar o chamado Chat Control. Sob o pretexto do combate ao abuso infantil online, o regulamento obriga plataformas de mensagens e e-mail a inspecionar todas as comunicações, incluindo as encriptadas. A reação é previsível: indignação pública, vídeos no YouTube, posts de “defesa da privacidade”. Mas tudo isto…

A ilusão da macumba: A engenharia do medo
A ideia de macumba, feitiçaria e poderes ocultos sempre acompanhou as sociedades mais frágeis, sobretudo em regiões onde a pobreza, a falta de educação e a superstição dominam o quotidiano. Em África, América do Sul e Ásia, os mesmos papéis repetem-se com nomes diferentes — curandeiros, xamãs, pajés, ngangas, dukun e muitas outras designações locais….

O valor de não fazer nada
Por que o ócio foi confiscado às massas e guardado pelas elites. Na antiguidade, pensar era profissão. Na Grécia Antiga, os filósofos não trabalhavam em oficinas nem passavam os dias em tarefas repetitivas. Ocupar-se do pensamento era considerado uma função essencial. Sócrates vivia do apoio dos discípulos, Platão fundou a Academia sustentada por alunos ricos,…

O mito das gorjetas em Portugal
Nos Estados Unidos a gorjeta é uma farsa. Não é generosidade, é chantagem cultural. O cliente paga a conta e ainda é obrigado a sustentar o ordenado do empregado. Quem não dá, é olhado como criminoso social. Isto não é empatia, é exploração legalizada. O sistema americano transforma o ato de gratificar num imposto invisível….