Nada do que vês nas redes sociais, na música popular ou no “sucesso” dos novos ídolos é espontâneo. Tudo é orquestrado. Por trás dos videoclipes com carros de luxo, dos influencers com milhões de seguidores, dos cantores que surgem do nada a dominar o YouTube — há uma máquina invisível: elites financeiras e serviços secretos. Eles não apenas influenciam a cultura. Eles criam a cultura. Moldam-na como uma arma.
As organizações de Inteligência — SIS, CIA, MI6, e outras estruturas invisíveis, oficiais ou não — não estão apenas em guerras ou espionagem política. Estão na música, no TikTok, Instagram, no desporto, nos filmes, nos reality shows. Estão por trás dos artistas que o povo venera. Porque já não é preciso tanques e armas para dominar uma população. Basta moldar o que ela ama, o que consome, o que imita.
O objectivo?
Controlo mental das massas. Infantilizar o povo. Manter todos emocionalmente instáveis, consumistas, invejosos e distraídos. A arma não é a força bruta — é o espetáculo vazio. É o entretenimento tóxico, emocionalmente viciante, esteticamente apelativo, mas intelectualmente nulo.
Quem são os peões?
Cantores fabricados, modelos ocos, jornalistas domesticados, apresentadores programados, atores descartáveis, rappers sem consciência, influencers vazios, pastores do luxo, estrelas de reality show, atletas manipuláveis, youtubers infantis, tiktokers histéricos, comediantes castrados, etc. — todos escolhidos não pelo talento, mas pela utilidade emocional e mediática. Servem a engenharia social. São instrumentos de distração. São “produtos” moldados para manter o povo em transe.
Como funciona o mecanismo?
Tudo começa nos bastidores, onde think tanks culturais e agências de inteligência definem o que deve viralizar e o que deve desaparecer. As big tech ajustam os algoritmos para empurrar conteúdos banais, emocionais e viciantes. Os artistas considerados úteis recebem investimento: videoclipes promovidos, contratos, entrevistas, prémios e uma imagem fabricada de sucesso. Tudo enquanto as vozes que educam, questionam ou despertam são silenciadas, ridicularizadas ou completamente apagadas do circuito. Qualquer ameaça ao sistema é tratada como “conspiração” e removida antes que ganhe tracção.
Mas porquê envolver as organizações de Inteligência?
Porque o controlo cultural é mais poderoso do que o militar. O soft power — cultura, música, imagem — penetra sem resistência. Povos colonizados mentalmente continuam submissos, mesmo sem correntes físicas. O espetáculo contínuo, o bombardeamento emocional e a manipulação da atenção mantêm as massas ocupadas, reativas e dependentes da validação externa.
Como escolhem os peões?
Não é aleatório. É calculado. Baseia-se em carência emocional, fome de aceitação e facilidade de manipulação. Artistas, atletas, actores, influencers, figuras públicas, etc. — qualquer um que tenha vivido no abandono, humilhado, ignorado — é material perfeito.
O sistema conhece a fraqueza de cada perfil e aplica a dose certa de veneno disfarçado de luxo. Não é preciso ameaçar nem forçar — basta oferecer tudo aquilo que sempre desejaram, mas nunca alcançaram. A verdadeira armadilha é o prazer. As drogas e o álcool mantêm-nos emocionalmente instáveis, desinibidos e viciados — um cérebro drogado não pensa, não questiona, apenas consome.
O dinheiro fácil dá-lhes uma sensação de poder, mesmo que vivam endividados; com um Rolex no pulso, acreditam que estão no topo, sem perceberem que continuam escravos. As mansões alugadas não lhes pertencem, mas servem como cenário de teatro, criam inveja e alimentam o culto da aparência.
O sexo é constante — mulheres disponíveis, festas privadas, luxúria encenada — e quase tudo gravado, pronto para ser usado em chantagem se for necessário.
E há ainda a parte mais estratégica: a agenda. Se o peão for gay, será usado para promover causas LGBTQIA+ sob o disfarce da representatividade. Se for muçulmano, suaviza a imagem do Islão. Se for mulher, será usado para promover hipersexualização. Tudo é calculado, tudo depende da fase do plano.
Resumo brutal:
Dão-lhes tudo o que querem para os impedir de ver o que realmente são: instrumentos descartáveis num jogo maior. Alimentam os vícios, aumentam os egos, bloqueiam a consciência. É controlo por prazer — a forma mais sofisticada de escravidão moderna.
E a maioria nunca desperta. Morrem ricos, vazios e esquecidos — ou então pobres, esquecidos e destruídos, depois de terem sido usados até ao limite.
E o mesmo se aplica à política.
Os rostos que aparecem como “líderes populares” também são escolhidos com base em utilidade, obediência e perfil emocional manipulável. São promovidos, polidos e empurrados pelo sistema da mesma forma — através dos media, dos algoritmos e da engenharia de imagem.
Não são ameaça ao poder real — são parte dele. A política tornou-se mais um palco onde os peões representam papéis, alimentam divisões e mantêm o povo entretido, enquanto os verdadeiros mestres operam nas sombras.
Exemplo:
Local: sala subterrânea, fora dos mapas. Ambiente frio, paredes escuras, tecnologia invisível ao público. Sentados à mesa: um ex-diretor da CIA, psicólogos de massas, executivos de plataformas digitais, consultores de imagem e um oficial de operações encobertas.
O Diretor abre a reunião em tom neutro:
— Próximo peão em análise: João “X-Killa”, 22 anos, gueto de Lisboa. Cresceu sem pai, foi ignorado a vida toda. Quer fama a qualquer custo.
O Psicólogo cruza os braços, confirma com a cabeça:
— Extremamente vulnerável. Tem carência profunda de validação. Acredita que ser famoso é o mesmo que ter valor. Perfeito para manipular.
O Executivo da Big Tech intervém:
— O algoritmo já captou tracção nos vídeos dele. Vamos impulsionar o TikTok — um milhão de visualizações numa semana.
O Consultor de Imagem sorri:
— Vamos moldá-lo ao estilo trap: correntes falsas mas brilhantes, carros alugados, mulheres seminuas. Ele vai pensar que venceu.
O Oficial de Operações Negras, direto:
— Já temos áudios comprometores e armadilhas preparadas. Se sair da linha, destruímos a imagem dele em horas.
O Diretor finaliza, impassível:
— Aprovado. Em seis meses será ídolo. Em doze, descartável. Mas até lá, vai manter o povo distraído — é o que interessa.
O resultado?
Massas dóceis, emocionais, ocupadas com futilidades. O povo deixa de pensar, deixa de resistir, e começa a desejar a própria prisão. A Matrix está activa — feita de likes, seguidores e promessas vazias.
Moral:
É assim que se escolhem os “sucessos” de hoje. Não por mérito. Mas por utilidade estratégica. Eles pensam que estão a subir. Na verdade, estão a ser usados. São peões num jogo.
A ostentação, o brilho, a fama, os aplausos, os contratos, os seguidores — tudo manipulado. Tudo calculado.
A escravidão moderna já não usa correntes. Usa palco, validação digital e cláusulas em letras pequenas.
Ricos por fora. Escravos por dentro.
E o povo, encantado, bate palmas.
Julho de 2025
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