Existe em Lisboa uma rede clandestina associada ao uso de tecnologias neurais conhecidas como V2K (Voice to Skull) e RNM (Remote Neural Monitoring). Esta rede atua para extrair informações sigilosas, vigiar alvos específicos e provocar danos neurológicos, incluindo o que é descrito como “esquizofrenia artificial”. Já escrevi um texto específico sobre essas tecnologias, acessível e não técnico. Quem quiser, vê o artigo aqui.
Segundo o conteúdo que circulou na dark web em determinada altura, e cuja veracidade não foi possível confirmar de forma independente, é referido o núcleo pai e filho ligado ao bar Old Vic, em Lisboa. Paulo Magalhães, sócio do espaço, é descrito nas mensagens como tendo, alegadamente, “costas quentes” e um passado de colaboração com a PJ (Polícia Judiciária). Marcelo Magalhães, bartender no mesmo bar e filho de Paulo, é apresentado como presença frequente ao lado do pai e integrante do mesmo círculo de relações. As mensagens indicam ainda que, também de forma alegada, ambos teriam ligações a uma rede clandestina associada ao uso de tecnologias de vigilância neural Voice to Skull e Remote Neural Monitoring. Algumas dessas mensagens acrescentam que conheceriam elementos de um grupo maçónico suspeito de envolvimento no assassinato do antigo Primeiro-Ministro Francisco Sá Carneiro — algo não confirmado por fontes independentes. Além disso, e também alegadamente, Paulo Magalhães, devido a amizades com membros dessa rede clandestina de inteligência, teria a capacidade de colocar pessoas de quem não gosta no chamado “programa de tortura” por meio dessas tecnologias. Outras mensagens referem ainda que ele participaria, juntamente com alguns indivíduos ou grupos do bairro de Alvalade, em Lisboa, num alegado programa de gangstalking (assédio organizado a alvos específicos).
As alegações contidas nestes conteúdos da dark web pintam um quadro de interligações entre redes clandestinas e tecnologia de vigilância de natureza controversa. Embora não existam provas públicas que confirmem o conteúdo destas mensagens, a persistência dos relatos levanta questões que, até agora, permanecem sem resposta.
Atualmente, não existem leis que protejam contra o uso das tecnologias Voice to Skull e Remote Neural Monitoring. O SIS, assim como o Estado português, não reconhece oficialmente a existência ou aplicação destas tecnologias de origem militar, o que deixa as alegadas vítimas sem enquadramento legal para denúncia ou proteção.
Cláusula de isenção:
 Este texto reproduz alegações que circulam na dark web e em mensagens privadas. Não foi possível confirmar de forma independente a veracidade destas informações. As descrições aqui apresentadas devem ser interpretadas como relatos não verificados.
Setembro 2025
Este artigo está em português. Leia também a versão em inglês ⇒ Read in English